Faz 50 anos que o pintor belga René Magritte morreu e, em homenagem à data, o MoMA de San Francisco, nos Estados Unidos, prepara a exposição “René Magritte: The Fifth Season”, que vai de 19 de maio até 28 de outubro.
A mostra leva o nome do quadro que abre este post, uma das tantas obras dele que eu admiro. Magritte flertou com o Surrealismo, mas não se limitou a ele. No final de sua carreira, ao longo dos anos 60, marcou uma virada da pintura, trazendo-a do Modernismo aos dias atuais.

Segundo os curadores da exposição, que reúne mais de 70 trabalhos de Magritte, a ideia é mostrar o equilíbrio entre ironia e convicção, filosofia e fantasia e iluminar a diferença entre o que vemos e o que sabemos.

A época retratada pela mostra foca na transformação que seu estilo sofreu após o fim da Segunda Guerra Mundial. “As pinturas de Magritte abriram novos campos de questionamento que ainda são explorados pelos artistas hoje. Minha esperança é que as pessoas que não conhecem seu trabalho ainda possam visitar e encontrar um pintor que os inspirar a questionar seu arredor. Ao mesmo tempo, quero que quem conhece seu trabalho, possa descobrir novos lados de um artista que entendeu que os insights que encontramos na pintura podem afetar como vemos o mundo”, resume Caitlin Haskell, curadora da mostra.

As obras que se destacam na curadoria são L’heureux donateur (1966) e Le fils de l’homme (1964). Dessa última, aliás, eu gosto tanto que acabei pintando um prato com essa obra. Também gosta? Visite minha loja clicando aqui para ver.

Fotos: Charly Herscovici, Brussels /Artists Rights Society (ARS), New York