Amigos, eu estive na Simões de Assis galeria para visitar a mostra “Eixo-Êxtase – a fotografia no ambiente modernista”, que tem curadoria do meu amigo Eder Chiodetto e vai até o dia 11 de maio. Eu, se fosse vocês, correria para ver.
A influência dos grandes artistas sobre a fotografia é o eixo central da exposição, que tem todo o acervo à venda. “Pesquisei o ambiente das duas primeiras bienais de São Paulo, que aconteceram nos anos 50. Os artistas que participaram dessas bienais, dentro do movimento moderno e construtivista, foram importantes para influenciar os fotógrafos brasileiros que já pensavam em retratar o mundo real a partir de São Paulo”, me explicou Eder.

Um dos principais destaques é o artista Alexander Calder, que pensou as esculturas fora do chão e com leveza e movimento, trazendo um novo olhar sobre essa forma de arte. “É importante pensar que nessa época o mundo está se reconstruindo após a Segunda Guerra Mundial”, diz.
Foi justamente observando uma obra do Calder que Eder teve a ideia do nome da exposição. “Com sua escultura, o artista quebra a ideia da gravidade e também a linha do horizonte com a possibilidade do movimento e da circularidade dos móbiles. A fotografia, nessa época, também começa a fugir do comum, como no trabalho de Geraldo de Barros”, diz.

Nesse passeio guiado, o curador fala sobre algumas obras – que passeiam pelo lado idílico, mas também pelo olhar sombrio do pós-guerra – e vale a pena entender as relações entre elas. Assistam: