Amigos, eu gosto muito de tramas que falam sobre o conflito entre judeus e muçulmanos, porque envolvem emoções e culturas distantes. E é sobre duas séries com esse traço em comum que vou falar hoje: Tehran e Califado.
Na Apple TV tem um seriado chamado Tehran. Vi que eram quatro episódios e resolvi assistir: acabei vendo tudo na mesma noite – e depois descobri que novos episódios irão ao ar às sextas-feiras. É ótimo.
O seriado conta a história de Tamar Rabinyan (Niv Sultan), uma jovem judia nascida no Irã, mas criada em Israel, que é agente da Mossad e hacker, enviada em uma missão à capital iraniana para desativar um reator nuclear iraniano. Seu trabalho é neutralizar as defesas aéreas do Irã, para que os aviões de guerra israelenses possam bombardear uma usina nuclear e impedir o Irã de obter uma bomba atômica. O que acontece a partir daí vocês nem imaginam.
Tehran chamou minha atenção porque é de Moshe Zonder, o mesmo diretor de Fauda, que também amei.
Na mesma linha é a série Califado, disponível no Netflix. Fiquei viciada quando vi. Ela fala do extremismo islâmico e de como eles recrutam jovens para se tornarem militantes e mártires. A trama gira em torno de Pervin, uma jovem sueca de origem turca que está em Raqqa, na Síria, desesperada com a insanidade da lei religiosa, e resolve passar informações sobre um ataque iminente em Estocolmo. Mas o impressionante é ver como jovens sem um ídolo ou um ideal podem acreditar em uma conversa extremista e ser armas nas mãos de pessoas violentas.
Então, anotem, amigos: Tehran e Califado, duas séries que vale a pena assistir.