Amigos, acabei de voltar de Nova York e, toda vez que visito a cidade, fico impressionada com a quantidade de galerias de arte por metro quadrado, principalmente no Chelsea.
Para vocês terem ideia, visitei em apenas uma manhã exposições nas galerias David Zwirner, Gagosian, Sikkema Jenkins, Lisson e Pace. Foi uma verdadeira aula de arte e vou falar aqui da minha preferida.
Nosso querido Vik Muniz sempre é tocante, principalmente nesta mostra, que tomou os corredores da galeria Sikkema Jenkins.
A exposição contou com obras de duas novas séries impressionantes do artista: “Superfícies” (2019), composta de obras fotográficas em larga escala que lembram pinturas, e “Museu das Cinzas” (2019).
Logo no hall de entrada é possível admirar as obras da série “Superfícies” em que Muniz presta homenagem às pinturas abstratas ou quase abstratas do início e meados do século XX.
À distância, os trabalhos parecem cópias pintadas das composições originais. Mas de perto, percebe-se a assinatura do artista: as construções em relevo feitas de fotografias recortadas.
As obras do “Museu de Cinzas”, incluem fotografias e esculturas, em que o brasileiro reproduziu com cinzas o museu nacional do Rio de Janeiro, que pegou fogo no ano passado.Tudo muito impressionante.
Dá vontade de voltar ao Chelsea todos os anos!