Amigos, minha entrevista de hoje da série Silvana pelo mundo (sem sair de casa) é com minha amiga de anos, a consultora de estilo e comportamento Costanza Pascolato.
Como ela é conhecida pelo seu bom gosto e pela sua vaidade, eu quis saber se continua se vestindo bem, mesmo para ficar em casa. “Eu sempre me vesti para mim mesma. Levo até duas horas para me arrumar porque me sinto melhor. Quando acordo deprimida – o que tem acontecido poucas vezes, porque agora faço sempre aquela respiração 4-7-9 e medito – eu me olho no espelho e digo: olha, que bonitinha!”, divertiu-se Costanza.
Com todas as mudanças causadas pelo isolamento e, principalmente pelo coronavírus, eu quis saber dela o que deve mudar na moda.
“A moda é uma indústria que vai ter que se reestruturar. A gente estava vivendo uma hipnose do exagero: as marcas de fast fashion, a cada 14 dias, copiavam algum modelo de alguém e colocavam na loja. A moda de luxo foi se adaptando a esses lançamentos contínuos, o que é um exagero”, disse Costanza.
Perguntei se ela acha que os consumidores brasileiros vão passar a apoiar a moda nacional, comprando menos marcas importadas e ela respondeu na lata: “Acho que não vai mudar nada. Só os mais jovens, que já têm essa consciência e vão viver uma vida de mais experiências e menos roupinhas”.
Perguntei se ela queria deixar uma mensagem para os jovens e também para os mais velhos e ela me contou que começou a apreciar mais o que tinha. Inclusive seus vizinhos. Vejam por quê nessa divertida entrevista.