O João Lara Mesquita é um amigo que conheci em uma divertida viagem a Nova York. Admiro muito sua cultura e as experiências que ele viveu. Sim, pois o João é membro fundador e conselheiro do Núcleo União Pró- Tietê, que busca a despoluição do rio Tietê, foi conselheiro do Greenpeace, é capitão amador e já navegou mais de 60 mil milhas.
Poucas pessoas entendem mais de oceanos que o João Lara Mesquita e por isso eu o chamei para um bate-papo sobre iniciativas governamentais para preservar o meio-ambiente do Brasil.
Ele fez um balanço sobre as atuações dos nossos últimos presidentes, visto que o Brasil ganhou projeção internacional desde a Eco 92. “O legado do governo Temer nesse sentido é inigualável. De 1,5% de proteção dos mares passamos a 25%”, conta.
João Lara Mesquita aproveitou para contar que recebeu um convite para ser secretário de biodiversidade, mas recusou por questões de saúde e forma de pensar. “O ministro atual não conhece nem a Amazônia. Ele veio para desmontar o aparato de proteção do meio-ambiente, na minha opinião. Diante das minhas críticas, ele me convidou, mas não pude aceitar”, explicou.
Atualmente, na opinião do João, as coisas vão mal. “Desde a época da campanha, o Bolsonaro maldizia o ministério do meio-ambiente e dizia que ia transformá-lo em um apêndice do ministério da agricultura. Seus próprios correligionários precisaram mostrar para ele que a comunidade internacional puniria o agronegócio do Brasil”, conta. Resultado? O presidente precisou voltar atrás.
Agora nos resta ficar de olho e pressionar, amigos, para que nossa natureza receba os cuidados que merece. Vale a pena assistir a entrevista de alguém que entende tanto do assunto!